domingo, 6 de maio de 2012

   Sonhos já empoeirados. Antigos e semiabandonados. Então, já que é assim, vele seus sonhos com uma lágrima singela, vele-os junto com aquela esperança morta – uma rosa roubada e murcha, que de tão regada morreu. Vele-os hoje, não deixe pra amanhã. Escreva em suas lápides o quanto eles lhe custaram, faça uma oração até, faça tudo; só não perca mais seu tempo regando aquilo que, afogado na esperança, se perdeu pra sempre.